Esses dias me pediram
para escrever sobre solidão, eu aceito e adoro pedidos, mas eu como
“escritor” sei que me inebrio tanto nas palavras que me vazam que
devo fugir de alguns temas, sei que é perigoso ir para alguns
caminhos por saber o quanto me envolvo e me entrego ao que escrevo,
se passearem pelo meu antigo tumblr irão ler textos cheios de dor de
um adolescente sofrido e incompreendido. Mas como diz Fernando Pessoa
“O
poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que
é dor, a dor que deveras sente. ”
Hoje será que não sofro? Sofro, tanto quanto ante e quiça mais... porém, aprendi com os tropicões, botei pra fora em textos, lagrimas, palavras ao vento e no suor que me escorria do corpo enquanto dançava pelas noites de baladas que não me completavam e nem me tornavam mais EU. Deixei no chão, no papel, no cursor do teclado aquilo que hoje poderia ser chamado de rancor. E que poderia estar me impedindo de andar, de viver e ter novas historias pra contar, diferentes daqueles textos batidos de amores mal vividos e amantes mal amados. Não, eu não quero falar de solidão, por que se antes ela me foi companheira de todas as horas e aquela que me impedia de sorrir a novos olhares, hoje é uma antiga vizinha que as vezes vem me visitar e eu bem trato de assim que ela chama no portão colocar um vassoura atras da porta pra que ela vá embora logo, a dor deve ser sentida? Sim, sem duvida alguma tudo aquilo que vier a nossa vida deve ser sentido, temperado, engolido e regurgitado se preciso, mas eu escolho quem entra em minha morada, e hoje meu corpo é templo sagrado, que eu limpo até os batentes da porta, sujou? Aguá sanitária, aspirador de pó, desinfetante e um paninho... nem que eu tenha que passar a noite esfregando pra sair, da minha casa cuido eu, foi o que aprendi.
A trivialidade do sofrimento é banal, lagrimas vão escorrer pelo meu rosto nos momentos de dor, e digo nos momentos literalmente, que não sou mais criança pra engolir choro algum, deu vontade de chorar que eu desague onde quer que esteja, não sou de me preocupar se a maquiagem vai borrar ou de guardar algo pra regar meu travesseiro, já carrego dores que se eu der trela me consomem, e o manto da solidão é um pretinho básico que parece combinar com tudo, ma eu escolho o que vou vestir. Lagrimas caem, e essa dor é apenas parte da vida, a dor crua nunca vai embora, mas fica melhor a cada dia, eu sei que vou sobreviver se deixar elas escorrerem e sei que posso me sufocar naquilo que guardei.
Espalho hoje aquilo que quero para o mundo, assim como não seguro uma única lagrima, também não calo sequer um sorriso, aprendi a discernir qual me faz mais bem, e qual eu quero pro meu dia. Solidão, nunca mais, eu mesmo hoje me faço uma ótima companhia, lembro a mim mesmo daqueles que estão longe mas que carrego no peito, digo a todos que o que é meu está por vir e que não existe história sem final feliz, porque cargas d'água isso não vai servir pra mim? Agora eu vou ficar fazendo companhia a solidão? Vou não. Eu chamo uma bebida forte, um cigarro e converso até com desconhecidos no twitter, porque tudo deve durar o tempo que leva pra aprender. E não é por erro de outros que vou deixar de viver como quero. Feliz!!!
Hoje será que não sofro? Sofro, tanto quanto ante e quiça mais... porém, aprendi com os tropicões, botei pra fora em textos, lagrimas, palavras ao vento e no suor que me escorria do corpo enquanto dançava pelas noites de baladas que não me completavam e nem me tornavam mais EU. Deixei no chão, no papel, no cursor do teclado aquilo que hoje poderia ser chamado de rancor. E que poderia estar me impedindo de andar, de viver e ter novas historias pra contar, diferentes daqueles textos batidos de amores mal vividos e amantes mal amados. Não, eu não quero falar de solidão, por que se antes ela me foi companheira de todas as horas e aquela que me impedia de sorrir a novos olhares, hoje é uma antiga vizinha que as vezes vem me visitar e eu bem trato de assim que ela chama no portão colocar um vassoura atras da porta pra que ela vá embora logo, a dor deve ser sentida? Sim, sem duvida alguma tudo aquilo que vier a nossa vida deve ser sentido, temperado, engolido e regurgitado se preciso, mas eu escolho quem entra em minha morada, e hoje meu corpo é templo sagrado, que eu limpo até os batentes da porta, sujou? Aguá sanitária, aspirador de pó, desinfetante e um paninho... nem que eu tenha que passar a noite esfregando pra sair, da minha casa cuido eu, foi o que aprendi.
A trivialidade do sofrimento é banal, lagrimas vão escorrer pelo meu rosto nos momentos de dor, e digo nos momentos literalmente, que não sou mais criança pra engolir choro algum, deu vontade de chorar que eu desague onde quer que esteja, não sou de me preocupar se a maquiagem vai borrar ou de guardar algo pra regar meu travesseiro, já carrego dores que se eu der trela me consomem, e o manto da solidão é um pretinho básico que parece combinar com tudo, ma eu escolho o que vou vestir. Lagrimas caem, e essa dor é apenas parte da vida, a dor crua nunca vai embora, mas fica melhor a cada dia, eu sei que vou sobreviver se deixar elas escorrerem e sei que posso me sufocar naquilo que guardei.
Espalho hoje aquilo que quero para o mundo, assim como não seguro uma única lagrima, também não calo sequer um sorriso, aprendi a discernir qual me faz mais bem, e qual eu quero pro meu dia. Solidão, nunca mais, eu mesmo hoje me faço uma ótima companhia, lembro a mim mesmo daqueles que estão longe mas que carrego no peito, digo a todos que o que é meu está por vir e que não existe história sem final feliz, porque cargas d'água isso não vai servir pra mim? Agora eu vou ficar fazendo companhia a solidão? Vou não. Eu chamo uma bebida forte, um cigarro e converso até com desconhecidos no twitter, porque tudo deve durar o tempo que leva pra aprender. E não é por erro de outros que vou deixar de viver como quero. Feliz!!!
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